sexta-feira, janeiro 28

Kia Motors registra alta de 55% no lucro em 2010

Kia Motors
Kia Motors (Foto: AP)
A Kia Motors apresentou lucro líquido de 2,25 trilhões de wons (US$ 2,02 bilhões) em 2010, registrando um aumento de 55,4% na comparação com o lucro de 1,45 trilhão de wons reportado um ano antes.

A empresa sul-coreana destacou que 2010 foi o primeiro ano em que conseguiu superar a marca de 2 trilhões de wons em lucratividade, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap News.

A receita da Kia Motors somou 23,26 trilhões de wons, demonstrando um avanço de 26,3% em relação a 2009 e o lucro operacional avançou 46,8% atingindo 1,68 trilhão de wons no ano.

O volume de vendas cresceu 38,9%, no ano passado, para 2,13 milhões de veículos comercializados.
No quarto trimestre de 2010, o lucro líquido da montadora somou 631 bilhões de wons, registrando avanço de 4,6% em relação a igual período de 2009. A receita de 6,9 trilhões de wons no período superou em 21,2% o resultado de 5,7 trilhões de wons obtido em 2009.


quinta-feira, janeiro 27

G1 entra em van futurista do Salão de Detroit; coreanos foram destaque

As fabricantes sul-coreanas foram destaque no Salão de Detroit, encerrado no último domingo (23), nos Estados Unidos. Na tentativa de crescer no resistente mercado americano, ainda dominado pela dupla General Motors e Ford, seguida pelas japonesas Toyota, Honda e Nissan, as montadoras mostraram suas apostas para o futuro próximo. A Hyundai, que ocupou a sétima colocação no ranking de vendas nos EUA em 2010, destacou o conceito Curb, um crossover compacto.

A Kia, que pertence ao mesmo grupo dono da Hyundai, trouxe uma van de interior inovador, com bancos giratórios e assoalho que lembra carpete de madeira; o G1 entrou na KV7 (veja o vídeo). Contra-atacando na linha futurista, a GM, líder em vendas no país, exibiu o EN-V, protótipo elétrico de duas rodas para duas pessoas apresentado no Salão de Xangai, em 2010.

A KV7, ainda sem previsão de ser vendida, tem a intenção de oferecer uma experiência diferenciada aos passageiros. A porta para os bancos traseiros, que existe apenas de um lado do carro, é no estilo "asa de gaivota". Não há coluna entre ela e a porta do carona: quando abertas juntas, permitem um espaço mais amplo para a entrada de passageiros.

kia kv7

Lá dentro, a sensação é de estar num lounge. Além dos bancos giratórios, há um pequeno sofá lateral para três pessoas e uma mesa interativa (chamada "onboard interactive tabletop computer") entre os bancos, conectada à web. Na frente, o banco do motorista e o do carona também giram.

O KV7 tem 4,87 m de comprimento, 2,03 m de largura e 3,1 m de distância entreeixos, coerentes com o segmento van. O motor é o novo Kia Theta II GDI 2.0 litros turbo, que gera até 285 cavalos de potência e é acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades para dar potência e desempenho de um V6.

quarta-feira, janeiro 26

Conheça a história da Kia Motors Corporation

A Kia Motors Corporation é uma das grandes indústrias da Coréia do Sul e uma das maiores do mundo no setor automobilístico. A empresa sul-coreana Kia foi fundada em 1944 com o propósito de construir rodas para bicicletas, a fábrica foi instalada em Seul.


Durante a Guerra da Coréia, que decorreu entre 1950 e 1953, a Kia mudou as instalações para a cidade portuária de Pusan, no sul do país, tendo passado a designarem-se Indústrias Kia. Nesta altura, mais concretamente em 1952, começou a fabricar bicicletas, chamadas Samcholli. Após o fim da guerra a Kia montou outra fábrica, na localidade de Shiheung, para poder dar vazão às encomendas de bicicletas.


A empresa foi crescendo e em 1961 lançou um motor para motorizadas tipo Scooter. No ano seguinte criou um pequeno veículo comercial de três rodas. Na década de 70, a Kia estabeleceu-se como construtora de viaturas, tendo começado com os caminhões Titan e Boxer. Dado o crescimento da empresa, em 1973 foi construída uma nova fábrica em Sohari, criada de raiz para a concepção de viaturas motorizadas. Logo nesse ano a fábrica começou a produzir motores a gasolina.


Em 1974 a Kia apresentou o seu primeiro carro de passageiros, chamado Brisa. Dois anos depois a empresa comprou a Asia Motors, uma construtora de veículos comerciais. Em 1978, a Kia começou a construir motores a diesel. Nesta altura a marca coreana já tinha ganhado uma boa reputação internacional, o que lhe permitiu ser escolhida em 1979 para fabricar para o mercado nacional o Peugeot 604 e o Fiat 132. No entanto, no início da década de 80 a marca entrou em declínio e passou por um processo de reestruturação. Assim, durante a primeira metade da década de 80, apostou essencialmente na produção de viaturas comerciais, entre as quais se destacavam os modelos de caminhões e utilitários Bongo.


Os japoneses da Mazda e da C. Itoh investiram na Kia em 1983 e a norte-americana Ford em 1986, permitindo à marca coreana apostar na pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Dessa forma, no final da década surgiram modelos como o Conord e o Capital. Em 1990 a marca adotou seu nome, Kia Motors, e inaugurou uma nova fábrica que lhe permitiu duplicar a produção e atingir os 700 mil veículos por ano. Em 1991 a Kia lançou-se no mercado internacional com os modelos Sephia e Sportage.

O 50.º aniversário da marca foi assinalado em 1994 com a mudança de nome para Kia Motors Corporation e com o lançamento do primeiro motor coreano de 16 válvulas a gasolina. Em Julho desse mesmo ano, a Kia começou a ser comercializada em Portugal. Em 1995 começou a produzir carros Sephia na Europa e dois anos depois lançou de uma vez três modelos novos: o Carnival, o desportivo Shuma e uma série de caminhões.

No final dos anos 90, a Kia Motors Corporation alterou seu logo tipo – a fachada estilizada de uma fábrica com chaminé, em azul, símbolo de progresso industrial da época, para a atual forma elipsoidal com a inscrição KIA, em vermelho e branco, tradução de modernidade e ousadia. Não se tratou, em realidade, de apenas uma mudança simbólica da montadora-sul-coreana. A KMC (Kia Motors Corporation) lançava na virada do milênio, um dos mais importantes programas de reestruturação de uma fábrica de veículos na história mundial da indústria automotiva.


No inicio de 2001, o grupo automotivo Kia-Hyundai apresentava o seu programa “Top Five in 2010”, status alcançado em 2008, portanto com dois anos de antecedência. A direção da Kia Motors do Brasil esteve presente no lançamento desse mega-projeto, à época colocado em xeque por muitos concorrentes internacionais. Mas a KMC tinha motivos de sobra para almejar um lugar ao sol nesse competitivo mercado de automóveis.

É fundamental explicitar essa transição da Kia Motors Corporation em 1944, como fabricante de bicicletas e depois de veículos e equipamentos militares, tornou-se uma das mais expressivas indústrias de automóvel do mundo.

Hoje, a Kia Motors Corporation opera 14 plantas de manufatura e montagem em oito países, com produção anual de mais de 1,4 milhões de veículos, comercializados e assistidos por meio de uma rede de distribuidores e autorizados de 172 países. A KMC conta com mais de 40.000 empregados e seu faturamento anual é de quase US$17 bilhões. É o patrocinador master do Aberto de Tênis da Austrália. De 2007 a 2014, a Kia será parceira automotiva oficial da FIFA – órgão diretor da Copa do Mundo de Futebol – assim como um parceiro Eurotop da UEFA. O slogan de marca da Kia Motors Corporation – “O Poder de Surpreender” – representa o compromisso global da companhia de superar as expectativas dos consumidos através da contínua inovação automotiva.

A Kia Motors do Brasil, por sua vez, é representante oficial e exclusiva da montadora sul-coreana Kia Motors Corporation desde 1992, representada por José Luis Gandini, tem sua sede em Itu (estado de São Paulo) e o pátio onde os veículos recebidos da Coréia e distribuídos para as concessionárias ficam localizados em Vitória (estado de Espírito Santo). Dois anos, portanto, após a abertura oficial das importações. Suas operações tiveram início em janeiro de 93, com a comercialização de utilitários e carros de passageiros.


Na sequência, a importadora passou a comercializar produtos da categoria SUV – Sport Veículos Utilitários, com o Sportage, segmento ao qual os consumidores brasileiros tinham pouco acesso, especialmente porque as montadoras internacionais com produtos dessa categoria atendiam (e continuam atendendo) à pessoas de alto poder aquisitivo. Com o Sportage, a Kia Motors desmistificou essa realidade. A possibilidade de ter um veículo 4x4, movido a Diesel ou à gasolina, foi ampliada, graças ao Sportage. Tanto que, até hoje, este modelo é um dos mais vendidos da categoria e o segundo mais importante para a Kia Motors Brasil.


A importadora, além de ter conquistado o título de melhor distribuidora do mundo em 1997, 2000 e 2008, também acompanhou a evolução da própria montadora sul-coreana mundo afora. 


Seu principal desafio, nesses 17 anos de operações no País, foi passar da condição de distribuidora de veículos utilitários – a imagem da Kia Motors do Brasil foi, por muitos anos, associada à Besta – para importadora de automóveis de passageiros, das categorias compacto Premium, sedãs médios, sedãs de luxo, minivans e SUVs.

Atualmente, a Kia Motors do Brasil trabalha com uma das mais completas famílias de veículos, entre todas as montadoras locais e importadoras: Picanto, Magentis, Opirus, Carens, Carnival, Sportage, Sorento e o caminhão leve Bongo. No ano de 2009, foram lançados o crossover Soul, o sedã Novo Cerato e o SUV Mohave. Para esse ano, a empresa tem planos de disponibilizar quatro novos modelos.

Veja abaixo fotos de algumas das fábricas da KIA:


Planta em Hwasung



Planta em Kwangju



Planta em Zilina



Planta em Yanchen



FONTE: Kia Clube Brasil

terça-feira, janeiro 25

Kia revela mais detalhes do Picanto 2012

Kia
Picanto 2012 é mais um carro desenhado pelo conceituado Peter Schreyer
Kia
Versão top de linha terá botão de liga e desliga
Kia divulgou nesta terça-feira (25) mais novidades do seu modelo popular, o Picanto. A nova geração do compacto será apresentada ao público no Salão de Genebra e desembarca no Brasil a partir do segundo semestre, já equipado com motor 1.0 flex. Hoje, foi a vez da montadora divulgar a gama de motores do carro. 

A versão de entrada contará com um três cilindros 1.0 de 69 cv, enquanto a versão superior utilizará um 1.2 16V de 85 cv, o mesmo do Hyundai i10 europeu. De acordo com a montadora coreana, o carro emite entre 95 e 105 g de CO2 por quilômetro rodado, graças ao auxílio de um sistema do tipo Stop&Start, que desliga o carro quando parado. O câmbio será manual de cinco velocidades, com a opção automática de quatro marchas.

Kia 
Kia
Painel do hatch também está moderno e utiliza acabamento em preto e prata
O carro será equipado na versão topo de linha com botão liga e desliga, sete airbags e ar condicionado digital. Todos estes equipamentos mais luxuosos, porém, não devem ser oferecidos no mercado brasileiro. Por dentro, o painel do carro chama tanta atenção quanto o exterior. As linhas modernas receberam a pintura preta, com direito a detalhes cromados nas portas e na cor cinza no painel e volante.

Kia
Lateral é ângulo que mais lembra a geração anterior do hatch
Kia
Em alguns mercados, o Picanto se chama Morning, como revela a placa do modelo acima.

segunda-feira, janeiro 24

Kia divulga detalhes sobre os motores do novo Picanto




A Kia revelou detalhes sobre os motores da nova geração do Picanto, que será apresentado ao público no Salão de Genebra, em março.

O modelo terá uma gama de quatro motores, que serão oferecidos em todos os mercados, incluindo versões a gasolina e flex.

As versões incluem propulsores 1.0 de três cilindros e 1.25 de quatro cilindros. As potências vão variar entre 68 e 84 cv, com torque entre 9,3 e 12 mkgf de torque. O câmbio será manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades.

Segundo informações do site Autocar, a Kia tem prestado atenção nas emissões do modelo e na economia de combustível. A nova geração do Picanto deve ter emissões entre 95 e 105 g/km e 90 e 100 g/km para modelos equipados com a tecnologia start-stop.   


sexta-feira, janeiro 21

Rallye Náutico de Ilhabela - Copa Kia Motors chega à sua 4ª edição

No próximo dia 23, o Yacht Club de Ilhabela sedia a 4ª edição do Rallye Naútico - Copa Kia Motors. Neste ano, as inscrições estão limitadas a 50 embarcações e podem ser feitas até às 10h00 do dia da prova. A Kia, patrocinadora máster, vai expor os modelos Soul, Sportage, Sorento e Cadenza no local.

Assim como na última edição, o comandante da embarcação deve optar no ato da inscrição pela 'flotinha A', para os competidores que utilizam equipamentos auxiliares de navegação além do GPS, ou pela 'flotinha B', que se usará somente GPS. O roteiro terá etapa única e distância total de aproximadamente 45 milhas náuticas. Na metade do percurso, as embarcações terão uma hora de descanso no Saco do Sombrio, sub-sede do Yacht Club.

A programação inclui ainda um coquetal de boas-vindas na sexta-feira, dia 21, no Yacht Club de Ilhabela. No domingo, 23, a competição deve começar às 10h30 com um briefing e a largada às 12h00. Ao fim do evento, competidores e convidados serão recepcionados com uma paella, tambpem no Yatch Club, a partir das 15h30. 

FONTE: Kia News

quinta-feira, janeiro 20

Kia desembarca veículos em Vitória

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Veículos vieram da Coreia do Sul



O Porto de Vitória, no Espírito Santo, realizou nesta semana uma operação de desembarque de 954 veículos da marca Kia. Além disso, oito máquinas pesadas chegam ao País por meio do complexo capixaba.

A movimentação aconteceu no berço 101 do Cais Comercial de Vitória. Agora, a carga segue para os EADIs (Entreposto Aduaneiro de Interior), localizados na Grande Vitória.

O navio Asian Parade, que veio da Coréia do Sul, passou antes por Montevidéu (Uruguai) e Santos (SP), onde desembarcou parte da carga de veículos. Saindo da capital capixaba, o Asian Parade retorna ao Porto de Santos para embarque de veículos nacionais, seguindo depois para o Oriente Médio.

De acordo com a Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), este é o segundo desembarque de veículos do ano no porto. O primeiro aconteceu na semana passada no Cais de Capuaba. Em 2009, 138.311 veículos foram descarregados no local. No ano passado o número aumentou para 195.610 carros.

FONTE: Webtranspo

quarta-feira, janeiro 19

Como anda o esportivo Kia Koup que chega no mês que vem

Marcos Camargo
Visual esportivo é um dos pontos fortes do Koup que chega ao Brasil no mês que vem


A carroceria duas portas faz belo par com as lanternas traseiras estreitas e a tomada de ar de maior calibre na frente. A suspensão mais firme combina com as rodas aro 17. Na cabine, as borboletas no volante e os detalhes em vermelho até na borda dos alto-falantes não deixam dúvidas: estamos num esportivo. Ao ligar o motor, no entanto, o som discreto que emana da dupla saída de escape destoa do conjunto. O Koup anda bem, mas não é carro para quem está pensando num Civic Si.

A intenção da Kia é oferecer uma opção ao Si, mais pelo design que pela performance. O formato de cupê (que o Civic não tem por aqui) é um belo diferencial, mas a soma de motor 2.0 16V – 156 cv e 19,8 kgfm – com câmbio automático de seis marchas não é igual ao desempenho que o visual sugere.

O motor demora a subir de giro e, como rende melhor em rotações elevadas, fica a certeza de que uma versão manual de seis marchas seria melhor do que ter as estilosas borboletas para as trocas sequenciais desse modelo automático. A Kia não divulga dados de desempenho, mas certamente os 100 km/h não surgem antes dos 10 segundos. Uma boa marca para o Cerato sedã 2.0, mas aquém da desejada para um esportivo – quem sabe na versão 2.4?

   Divulgação
Desempenho do motor 2.0 de 156 cavalos agrada. Câmbio automático tem hastes atrás do volante para facilitar as trocas


Não que o Koup não seja divertido. Depois de embalado, o cupê tem boa disposição nas ultrapassagens, e a troca pelas borboletas deixa as reduções mais lúdicas. A suspensão enrijecida, em conjunto com as rodas aro 17 e pneus 215/45, faz o carro oscilar menos nas curvas e desvios rápidos, em relação ao sedã.

 A direção poderia ser um pouco mais pesada para acompanhar, mas não desaponta. Na verdade, após algum tempo dirigindo o Koup, você percebe que ele é um carro de estilo arrojado e bom desempenho, mas sem a intenção de arrepiar os entusiastas. O cupê é confortável (mais macio que o Si) e o espaço agrada mesmo no banco de trás.

Uma vantagem em relação ao Civic será o preço. Enquanto o modelo da Honda custa R$ 103.650 (e nunca conseguiu vendas expressivas), esse Cerato deverá ficar na faixa dos R$ 80 mil. Se está longe de ter a pegada do Si, o Koup pelo menos ficará mais perto do bolso.

Marcos Camargo
Interior segue o padrão dos novos modelos da marca coreana. Detalhes com filetes vermelhos estão entre as diferenças deste esportivo

FONTE: Auto Esporte

terça-feira, janeiro 18

Kia Sportage enfrenta Honda CR-V

Fabio Aro
Kia Sportage (à frente) tem atributos para ameaçar a liderança do Honda CR-V


Discordo da máxima de que jornalista é portador de notícia ruim, mas sou obrigado a começar o texto jogando um balde de água fria em quem estava esperando pelo novo Kia Sportage: a previsão do preço inicial de R$ 75 mil não se confirmou, e o carro chegou às lojas a partir de R$ 83.900, com câmbio manual. Para não esfriar muito os ânimos, vale lembrar que ainda assim ele é o mais barato entre os rivais diretos. O Hyundai ix35 sai por R$ 88 mil, o Chevrolet Captiva Ecotec custa R$ 87.425 e o Honda CR-V é tabelado a R$ 88.410, sendo esses dois últimos já com câmbio automático.

A subida de patamar resulta da maturidade dos carros coreanos. Antes, quando seus projetos estavam um passo atrás dos europeus e japoneses, Kia e Hyundai tinham de ter preço agressivo para ganhar o consumidor. Agora que o nível dos pro-dutos se equilibrou, os valores acompanharam a evolução. Agora quem vai assumir o antigo lugar dos coreanos são os chineses, mas isso é outra história. Aqui, reunimos as versões 4x4 do Sportage (R$ 103.400) e do líder CR-V (R$ 102.910). E a real é que o coreano deixa o japonês em posição difícil.

O Sportage logo se impõe pelo visual musculoso, com linha de cintura elevada e colunas traseiras largas. É um carro que transmite esportividade e robustez. Lançado em 2007, o CR-V foi projetado numa época em que as minivans ainda eram bastante queridas nos EUA. Como resultado, ele herda diversas características desses modelos, como a frente curta, o teto alto, o assoalho plano, o banco traseiro corrediço... Em resumo, só de olhar a gente já saca qual é a deles: o Kia tem perfil jovem, o Honda foi talhado para a família.

 Fabio Aro
Lanternas horizontais fortalecem a impressão de robustez do Sportage. CR-V tem traseira de minivan

Essa impressão se confirma ao andar nos crossovers. O Sportage traz bancos mais firmes, o volante de três raios tem ótima pegada (embora falte ajuste de profundidade) e o carro reage mais rápido aos comandos. Uma vantagem do Kia está no câmbio automático de seis marchas, contra cinco do rival. Além da marcha extra, que deixa o crossover esperto nas retomadas (por conta das relações mais próximas entre si), ele ainda tem opção de trocas sequenciais pela alavanca. Quando testamos o Sportage pela primeira vez, dissemos que a suspensão filtrava bem os buracos, mas perto do CR-V o Kia é claramente mais rígido, fato reforçado pelas rodas aro 18 com pneus de perfil baixo (235/55). Ainda assim, seu rodar está longe de ser áspero.

Fabio Aro
Esportividade do Kia se repete no interior, com luzes vermelhas e volante mais ergonômico; o CR-V também tem boas soluções de espaço, como a alavanca de câmbio no painel e o porta-luvas duplo
Aliás, um crossover que faz curva bem como esse coreano não precisava de um controle de estabilidade tão desesperado, que atua ao menor sinal de derrapagem. E uma direção mais firme seria bem-vinda na estrada. O volante do CR-V, que também traz direção elétrica, sabe ser levíssimo nas manobras e ganhar peso em velocidades elevadas. A suspensão acompanha esse equilíbrio. Não tem a mesma precisão do Kia nas curvas (a traseira balança um pouco), mas administra a buraqueira com maior competência, ajudado pelos pneus 225/65 que vestem rodas aro 17. 

Com perfil claramente urbano, ambos não recusam um passeio na terra – desde que seja de leve. Nos dois, a tração normalmente fica concentrada no eixo dianteiro, passando ao eixo traseiro automaticamente quando as rodas da frente patinam. O Sportage leva a melhor por oferecer opção de bloqueio do diferencial central (que divide a tração em 50% para cada eixo), além de ter controle de descidas. Ainda assim, a falta da reduzida e o curso de suspensão pequeno limitam as aventuras no mato. 

 Fabio Aro
Design revela características dos rivais: perfil esportivo no Sportage e familiar no CR-V

Tanto o Sportage quanto o CR-V (que têm versões com motor 2.4 em outros mercados) se apresentam por aqui nas versões 2.0 16V, que entram numa faixa inferior de tributação. Menos imposto, menos desempenho. Em ambos, especialmente no Honda, a falta de torque é sentida nas ultrapassagens e nas subidas, onde o câmbio logo reduz marcha e o motor se põe a gritar. No Kia a situação é um pouco melhor por conta dos 20,1 kgfm de torque, contra 19,4 kgfm do Honda (que ainda tem uma marcha a menos, lembra?). Em potência, a vantagem é novamente do Sportage, com 166 cv ante 150 cv. Portanto, não foi surpresa ver o coreano à frente na pista: 0 a 100 km/h em 12,5 s, contra 13,3 s, e vitória em duas retomadas. O Kia também freou um pouco melhor e mostrou-se mais obediente nas manobras de mudança de faixa.

Na volta dos testes, a conta da viagem foi maior no Sportage. Isso porque ele anda mais, mas bebe no mesmo ritmo: não passou de 10,2 km/l na estrada, ao passo que o CR-V registrou 12,2 km/l. E a história se repetiu na cidade, onde o Kia fez média de 6,3 km/l e o Honda, 8 km/l. Ainda com relação aos custos, o Kia promete valor de seguro parelho ao do rival. E vence fácil na garantia: cinco anos, dois a mais que a oferecida pela Honda.

Fabio Aro
Mais raso, o porta-malas do Sportage leva menos
bagagem que o do Honda,que ainda tem uma divisória
Lembra da vocação familiar do CR-V? Pois basta entrar no modelo para notar seu maior espaço, além da visibilidade superior. Por conta da pequena área envidraçada, o Kia tem alguns pontos cegos, especialmente na traseira. Quem viaja no banco de trás do Honda conta com bancos mais macios (principalmente na parte central do encosto, muito dura no Sportage) e que correm sobre trilhos, além de terem o encosto regulável. Na frente, a alavanca de câmbio no painel abre espaço para o motorista e passageiro. Há também dois porta-luvas. Não que o Kia seja apertado, longe disso, mas nele viajam confortavelmente apenas quatro ocupantes – acima disso, também pode faltar espaço para a bagagem. Aferido, o porta-malas do Sportage tem apenas 350 litros, enquanto o do CR-V oferece 524 litros e ainda vem com uma espécie de prateleira. 

Na cabine, porém, o espaço é a única vantagem do Honda. A Kia foi mais ousada no design interior e ganha na oferta de equipamentos. O painel com iluminação vermelha e instrumentos esportivos é mais vistoso que o azulado do Honda, com grafismo comportado. A escolha de materiais está no mesmo nível. Ambos agradam pela montagem correta e uso de texturas e forrações diversas, mas não espere luxo. Plástico emborrachado no painel você não vai encontrar em nenhum deles, por exemplo. Pelo menos o Kia vem mais recheado: traz chave que dispensa a abertura remota (basta se aproximar e apertar um botão na maçaneta), banco do motorista com ajuste elétrico e sensor de estacionamento. Teto solar duplo e câmera de ré são itens exclusivos da versão top 4x2, de R$ 105.400.

Mesmo com preço acima do esperado, o Sportage engrossa o caldo de rivais que podem, enfim, destronar a liderança de vendas do CR-V. E, nesse caso, a má notícia é apenas para a Honda.

segunda-feira, janeiro 17

DESIGN: Peter Schreyer e a Revolução Coreana

Matéria Publicada em Carros Joinville


Para quem não me conhece sou designer formado, e por tomar gosto pelo ramo automobilístico, gosto muito de aliar essas duas paixões e comentar a respeito fazendo as devidas análises. Para começar essa empreitada quero fazer esta matéria sobre um cara que vem revolucionando o design automobilístico mundial, Peter Schreier!



Esta matéria foi escrita em parceria com o designer Denilson R. Umbelino, grande colega, e dono do blog SEM CENSURA, especializado em design.  http://wp.clicrbs.com.br/semcensura



Você com toda certeza já deve ter visto um Audi A3 com rodas imensas, teto solar e banco de couro desfilando por ai... esse carro ja foi o sonho de consumo de qualquer jovem endinheirado. Hoje em dia ele encontra-se bem mais acessível. O fato é que suas linhas agradáveis e robustas cativaram o público e ainda hoje impressionam! 


Você já deve ter visto por ai, este com menos frequência, mas igualmente despertando olhares, um Audi TT, o roadster que tanto chamou a atenção do público na década passada. E o New Beetle? 



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Sabe o que todos estes carros tem em comum? O seu criador, Peter Schreyer, ex-designer da Audi/Vw, foi responsável ou teve participação nestes e muitos outros modelos de grande sucesso das marcas.Desde 2006 Schreyer está na Kia. Ele é sem dúvida alguma o responsável por organizar toda aquela salada de estilos que compunha a linha Kia na ocasião. O trabalho tem sido árduo visto que antes de sua chegada a Kia enfrentava um sério problema de identidade. Sua linha não seguia um padrão, seu produto não tinha um foco. Desde sua entrada este problema vem sendo enfrentado.


Peter, na Kia, foi responssável por diversos modelos muito coentados no meio automobilístico, pois ele conseguiu mostrar ao mundo que os coreanos tem muita qualidades além do preço. Me vem em mente o que aconteceu com o Japão nas décadas de 60 e 70. Os produtos kia/Hyundai foram os primeiros a fazer este sucesso a nível mundial, e muitas outras vem seguindo o mesmo caminho.



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Seu traço tem muita coerência e segue bem um estilo adotado pelos grandes europeus, talvez este seja um fator também que os leva ao sucesso. Linhas agressivas mas nem por isso menos harmonicas, alguns modelos adotam linha de cintura alta dando mais esportividade ao modelo, em outros ele consegue adotar características de vários modelos formando um crossover de sucesso como o Soul. Em todos os carros atuais foi adotada a nova frente "Nose Tiger" ou seja nariz de tigre, comenta-se por ai, que para fazer alusão à voracidade dos tigres asiáticos por uma maior fatia no mercado automobilístico mundial.

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Dentre os muitos sucessos desenhados, ou remodelados por Schreyer estão o Borrego, Venga, Forte (nosso Cerato), Sorento, Sportage, Cadenza, Optima e Morning (nosso Picanto), Soul. A lista não é pequena e cabe destaque aos que rodam no Brasil como o Cerato e o Soul que vem recebendo premios e elogios pela mídia especializada!

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Como costumo dizer... basta esperar pra ver no que vai dar! O fato é que os coreanos vem crescendo e se desenvolvendo dia após dia e se os "grandes" não se mexerem, em muito breve perderão seu posto e por conseguinte a zona de conforto.

Entrevista com Peter Schreyer, chefe de design da Kia

Designer Peter Schereyer

No Salão de Detroit, a coreana Kia repete o mesmo feito do Salão de São Paulo. O design de seus modelos conseguem olhares atentos e elogios dos que passam. O visual tem sido um elemento importante na renovação da linha Kia em todo o mundo e, para conseguir espaço dos EUA, a marca criou um novo conceito, de olho no gosto americano, a van KV7. Quem lidera este novo projeto é Peter Schreyer, chefe de design global da marca. Principal responsável por essa nova fase, ele acredita que criar uma identidade visual única foi fundamental para estabelecer um novo padrão de qualidade. Mas o segredo está em deixar que cada modelo tenha suas particularidades. Confira a entrevista exclusiva.

O conceito KV7 tem um visual típico da Kia, mas não se parece muito com os outros modelos da linha. Isso é sinal da procura por novos caminhos? 

Tentamos resgatar o visual clássico da van. Sempre que tentam fazer um projeto deste segmento, transformam em um fora-de-estrada, ou em um esportivo, tentam esconder o principal: o fato de que ela é uma caixa. Vans são quadradas e não há problema algum nisso. Então trabalhamos com essa característica na tentativa de ressaltar outros elementos associados à van, como a liberdade e a praticidade. Então mantivemos a linha Kia, mas quando se trabalha com um modelo como este, não podemos tratar como um sedã. É uma nova direção, mas não pode significar que é uma direção para todos os modelos. 

Acha que é possível que o KV7 chegue às ruas próximo de seu visual atual? 

Nossos últimos conceitos foram produzidos com linhas muito próximas das versões originais. Acredito que muitas das ideias colocadas no KV7 possam ir para um futuro modelo na linha do Carnival. 

No último Salão de São Paulo, o estande da Kia foi um dos mais elogiados pelo visual dos modelos. O mesmo parece se repetir pela Europa e aqui nos Estados Unidos. Como você se sente com o que realizou até agora? 

Fico muito feliz quando estou na China, na Coréia ou na África e vejo diferentes pessoas dirigindo um mesmo modelo, como o Soul, por exemplo. Elas estão sempre orgulhosas e satisfeitas da escolha que fizeram e das características que cada carro traz. Fico muito feliz que notem e apreciem os detalhes que temos tanto cuidado em criar. 


Editora Globo
Kia KV7 Concept no Salão de Detroit


E isso acontece em todo o mundo, os carros agradam em vários países, com culturas e gostos diferentes? É realmente possível criar um produto que agrade globalmente? 

Veja só [tira um iPhone do bolso e mostra]. Está vendo? Isso já acontece.

Então a Kia está se tornando uma Apple dos carros? Qual você acha que é o principal motivo disso?

O principal foi criar uma identidade que unisse toda a linha e agradasse. Não pensamos apenas em um mercado, mas sim na marca. Isso acontece com a BMW. Uma BMW é uma BMW em qualquer lugar. No caso do KV7 nós precisávamos tratar as características específicas de um projeto para uma van, mas com a identidade Kia. E isso deveria ficar claro. Mesmo que sua versão de produção não seja vendida na Europa, por exemplo, as pessoas de lá podem vir para os EUA, ver uma unidade na rua e dizer, “olha, é um Kia”.

Você acredita que a primeira fase de renovação da Kia já terminou? 

Não penso como o fim de uma fase e o começo de outra. É um trabalho contínuo, que tem que despertar interesse nas particularidades de cada projeto. Eu gosto de inovar um pouco a cada carro. É necessário. Então temos que andar passo a passo. É como no futebol, temos que olhar cada jogo, mas sem perder de vista o objetivo geral.

FONTE: Auto Esporte

sexta-feira, janeiro 14

Kia apresenta o novo sedã Optima, que vem para o Brasil em 2011

Não foi o elétrico Pop que chamou mais atenção no espaço reservado à sul-coreana Kia Motors no Salão de Paris. Apesar de o modelo ser um dos destaques do evento, o carro que mereceu observações minuciosas do público foi o sedã Optima que, aliás, estará no Salão de São Paulo, em outubro, e será lançado no mercado brasileiro em 2011, como foi adiantado em maio. No ano que vem, ele também estreará na Europa.

Kia Optma
Na Europa, Kia Optma tem motor 2.0 a gasolina de 170 cv   (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)


Pelo que é visto em Paris, a nova geração do antigo Magentis dará dor de cabeça aos concorrentes Ford Fusion e Hyundai Azera. O modelo possui acabamento primoroso, teto solar panorâmico, espaço para cinco pessoas ficarem bem acomodadas, além de linhas elegantes e modernas.

De acordo com o vice-presidente de marketing da Kia Motors Europa, Benny Oeyen, a grande aposta da montadora se concentra nos sedãs médios – porte de carro considerado como sedã grande no Brasil. A Kia aposta que o segmento vá crescer 23% nos próximos três anos em todo o mundo, o que representa 5,3 milhões de unidades em 2013.

Kia Optma
Kia Optma é a nova geração do Magentis (Foto: AP)
Design feito na Alemanha e nos EUA

“Usando uma plataforma e uma carroceria totalmente novas, nosso sedã representa o nosso próximo nível de revolução em design”, destaca Oeyen. Por isso, o grande investimento no visual do carro, que de coreano não tem nada. O modelo foi desenhado por equipes em Frankfurt, na Alemanha, e Irvine, na Califórnia. O design inclui grande frontal de malha única, nova frente e para-choques traseiro, saias laterais esculpidas, novo spoiler traseiro, luzes diurnas e lanternas em LED e rodas de liga leve. O carro ganhou ainda amortecedores de alta performance.

Na Europa, o modelo estará disponível em duas opções de motores, uma 2.0 a gasolina de 170 cavalos de potência e, outra, 1.7 a diesel, que desenvolve 136 cv. Após o lançamento, deverá estrear ainda um versão a diesel turbinada de 160 cv de potência. 
O modelo será importado da fábrica sul-coreana de Hwasung. Para o mercado chinês, onde estreará também no ano que vem, será produzido localmente. O carro foi lançado na Coreia do Sul, em maio deste ano.


Kia Pop
Elétrico Kia Pop é inspirado em helicóptero
(Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)

Pop se inspira em helicóptero
Linhas arredondadas, teto de vidro em forma de bolha e cores vibrantes despertaram a curiosidade tanto da imprensa especializada quanto do público em geral. O carro conceito Pop foi exibido pela primeira vez em Paris, cidade escolhida pela Kia por ditar tendências da moda.

De acordo com o chefe de design da Kia Europa, Gregory Guillaume, o mundo dos carros não estavam inspirando a equipe em relação ao que pretendiam oferecer com o modelo. Então, partiram para uma aerodinâmica mais leve, baseada em bicicletas de alta velocidade e na simples estrutura de um helicóptero.
A partir desse conceito, surgiu a bolha de vidro que cobre o carro elétrico- que possibilita uma visão panorâmica - e os assentos contínuos, que em nada se parecem com bancos de automóveis.

O espaço para as pernas também é destacado pela Kia. O modelo possui 1,74 m de largura, com uma distância entre eixos de apenas 2,05 m. No único banco, segundo a montadora, caberiam três pessoas, mas o espaço é suficiente para dois adultos.

Completando a proposta futurista digna de figuração em seriados como "Jornada nas estrelas", o protótipo vem com um painel em LED, com velocímetro, indicador de carga da bateria, entre outras funções. O interior rosa (veja na foto abaixo), no entanto, pode levá-lo a ser visto como carro feminino.

Totalmente elétrico, o conceito zero emissão tem motor de 50kW ou 68 cavalos de potência e 19,3 kgfm de torque. Com carga total, o compacto pode percorrer 160 km. A bateria de gel de polímero de lítio pode ser totalmente recarregada em seis horas.

Kia Pop
Painel transparente tem mostradores com LEDs (Foto: AFP)


Indústria sul-coreana incomoda
Ao conferir as novidades apresentadas pela Kia, a reportagem do G1 encontrou uma equipe de engenheiros brasileiros da Fiat, do departamento de qualidade. Minuciosamente, eles checaram cada detalhe dos modelos sul-coreanos, especialmente, os do compacto Venga – sem previsão para chegar ao Brasil.

FONTE: Auto Esporte

quinta-feira, janeiro 13

Cerato hatch, próxima atração da Kia

Editora Globo
Mantidas as dimensões gerais, hatch e sedã se diferenciam apenas por 19 cm de comprimento


O Cerato caiu no gosto do consumidor: o sedã conseguiu superar a barreira de 2 mil unidades mensais, às vezes ficando à frente do Vectra na lista de vendas. Por conta disso, e de olho na boa acolhida do Hyundai i30, a versão hatch do Kia começa a ser trazida em fevereiro.

Apesar de menor que o sedã, não espere preço inferior. “O hatch chega a custar um pouco mais na Coreia”, conta José Luiz Gandini, presidente da Kia do Brasil. “Aqui eles deverão ter o mesmo preço.” Por essa afirmação, estimamos um valor na casa de R$ 53 mil para o modelo 1.6 manual e de R$ 60 mil para o automático. Haverá ainda uma inédita opção 2.0 automática como topo de linha – que depois será estendida ao sedã.

Na briga com as versões 1.6 de Focus e C4, o Cerato hatch promete o melhor desempenho da categoria. Graças ao motor 1.6 16V com comando duplo variável, que gera 126 cv e 15,9 kgfm de torque – contra 115 cv e 16,3 kgfm do Ford – e um câmbio manual de seis marchas (que já estreou no sedã), o modelo anda tão bem que nem sentimos necessidade do motor 2.0 que equipará a versão mais cara. Com a nova transmissão, de trocas curtas e certeiras, o motor “enche” mais rápido e o Cerato arranca com decisão.

Além da traseira mais curta, o Cerato hatch tem um difusor exclusivo que deixa a saída de escape à mostra


Além disso, a sexta marcha fez a rotação do 1.6 baixar de 3.500 rpm para cerca de 3.000 rpm a 120 km/h, o que diminui o ruído e melhora o consumo – já um ponto forte da versão sedã em nossos testes. Boa notícia também para quem optar pelo câmbio automático. Além de ser o único hatch médio 1.6 com esse tipo de transmissão, o Cerato ainda traz uma moderna caixa de seis marchas. Até então, o sedã automático pecava por ter apenas quatro velocidades. Problema resolvido: o modelo ficou bem mais esperto nas retomadas, e o câmbio não fica mais indeciso sobre qual marcha usar quando aparece uma subida. Antes, era preciso pisar fundo para reduzir uma marcha; agora basta uma leve pressão no acelerador.

Espaço é igual ao oferecido no sedã
De resto, o Cerato hatch repete as sensações ao volante do sedã. Se não olharmos pelo retrovisor interno, fica difícil saber qual modelo estamos dirigindo. O conjunto não tem o refinamento de Focus e i30 (que trazem suspensão traseira independente), mas agrada. A suspensão continua bem calibrada, apesar do peso menor sobre o eixo de trás, e a direção manteve a suavidade. Como as medidas de altura, largura e entre-eixos não foram alteradas, o espaço é tão farto quanto no sedã. O comprimento 19 cm menor (4,34 m) obviamente levou embora uma parte do porta-malas, mas ainda assim a Kia divulga bons 385 litros de capacidade.


Uma melhora em relação aos primeiros Cerato que chegaram ao país está no acabamento. As portas ganharam uma parte forrada por tecido e o painel agora traz um plástico mais macio na porção superior. No estilo, as novidades não se restringem à traseira mais curta e lanternas com desenho diferente. Um difusor exclusivo deixa a saída de escape à mostra, dando um toque mais esportivo ao hatch. A lamentar, apenas a ausência do motor flex, que está previsto para o segundo semestre. Quem comprar as primeiras unidades somente a gasolina certamente terá uma desvalorização maior na hora da revenda.

Editora Globo
Painel é o mesmo do sedã, com acabamento melhorado em relação aos primeiros Cerato que chegaram ao país

FONTE: Revista Auto Esporte

quarta-feira, janeiro 12

Kia revela os esboços da nova geração do hatch Rio

Os primeiros esboços oficiais da nova geração do Kia Rio foram revelados nesta quarta-feira (12) e, de acordo com a marca, o modelo representa  o "próximo grande passo" na revolução de design da fabricante sul-coreana que prevê que ele se torne "ainda mais popular que o veículo atual".

Novo Kia Rio
Novo Kia Rio (Foto: Divulgação)
A novidade é mais longa, mais baixa e mais larga que o modelo atual e foi desenvolvida com foco nos consumidores de 25 a 49 anos, segundo a empresa.

O chefe de design da Kia, Peter Schreyer, define o novo Rio como ‘esportivo e elegante’ e garante que a cabine terá qualidade superior ao do segmento.

Novo Kia Rio
Novo Kia Rio (Foto: Divulgação)
"O ‘downsizing’ [redução no tamanho dos veículos] está se tornando cada vez mais uma tendência e um carro do segmento B tão atrativo como o novo Rio, que possui a cabine voltada ao condutor e opções de acabamento interior, irá, sem dúvida, ajudar o consumidor a ficar mais confortável em fazer essa troca", afirma o diretor de Marketing Exterior da Kia Motors, Soon-Nam Lee.

O novo Kia Rio fará sua estreia mundial no Salão Internacional do Automóvel de Genebra, no dia 1º de março.

Novo Kia Rio
Novo Kia Rio (Foto: Divulgação)
O atual Kia Rio foi o terceiro veículo mais vendido nos mercados internacionais durante 2010, com vendas de mais de 205 mil unidades.

Rio no Brasil
A Kia já anunciou duas vezes a intenção de trazer o hatch Rio para o Brasil, que apareceu no país pela última vez no Salão do Automóvel de São Paulo de 2008. Na edição 2010 da feira, o presidente da marca, José Luiz Gandini, afirmou que o modelo deve finalmente desembarcar em território nacional até o final do ano, mas na atual geração.

terça-feira, janeiro 11

Kia Motors revela o conceito KV7 no Salão de Detroit

  • A Kia Motors revelou no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, o seu mais recente projeto, o conceito KV7. De acordo com a fabricante sul-coreana, o protótipo foi concebido como uma moderna van, que desafia a ideia que vans são estritamente para o transporte da família e revela a visão de um veículo com funcionalidade para transportar um número grande de pessoas e bagagens.


Kia KV7 concept
Kia KV7 concept (Foto: AP)

"Desde o início sentimos que a categoria tinha necessidade de uma reavaliação. Todos parecem desesperados para anexar o termo ‘esportivo’ a sua minivan, apesar de vans, em sua essência, serem quadradas”, disse o designer chefe da Kia Motors América, Tom Kearns. "Ao invés de rejeitar a ‘caixa’, escolhemos celebrá-la, assim como fizemos com o Soul".
A postura ampla do KV7 é combinada com o desenho da coluna A e do parabrisa, menos vertical do que em minivans tradicionais. A característica mais marcante do conceito é a porta ‘asas de gaivota’ do lado do passageiro, o que cria um enorme ponto de entrada para o interior quando aberta em conjunto com a porta do passageiro da frente, que não possui coluna.
Kia KV7 concept
Kia KV7 concept (Foto: Reuters)
Apesar do visual não-tradicional, as medidas do KV7 (4,87 m de comprimento, 2,03 m de largura e 3,1 m de distância entreeixos) são coerentes com o segmento van, permitindo configurações flexíveis de assentos e uma infinidade de opções de armazenamento.
No interior, o conceito KV7 possui quatro cadeiras giratórias, incluindo a do condutor, e um “mini-lounge” traseiro com capacidade para três e compartimentos para armazenamento.
Kia KV7
Kia KV7 tem bancos giratórios (Foto: Divulgação)
O conceito é alimentado pelo novo Kia Theta II GDI 2.0 litros turbo, que é capaz de entregar até 285 cavalos de potência e é acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades para dar potência e desempenho de V6.

Kia KV7
Kia KV7 tem porta 'asas de gaivota' para facilitar o acesso ao interior do veículo  (Foto: Divulgação)
FONTE: Auto Esporte